Secretarias municipais de Meio Ambiente e de Educação, junto com o 15º Batalhão do Corpo de Bombeiros, lançaram campanha para atingir 15 mil estudantes da Rede Municipal de Ensino, alertando para a prevenção e o combate às queimadas urbanas em Trindade. Panfleto com orientações vai ser entregue para disseminar informação nos lares trindadenses. Bombeiros Mirins de Goiânia vieram prestigiar a ação na Escola Messias Bites

Teve início nesta terça-feira (09/08) a Campanha de Combate às Queimadas Urbanas em Trindade, como parte da Operação Cerrado Vivo do Corpo de Bombeiros. A ação da Prefeitura tem à frente as secretarias de Meio Ambiente e de Educação, aliadas ao 15º Batalhão do Corpo de Bombeiros, com a intenção imediata de alcançar 15 mil crianças.

Uma equipe dos Bombeiros Mirins de Goiânia veio prestigiar e fortalecer a iniciativa. O lançamento reuniu autoridades e alunos na Escola Messias Bites, no Jardim Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

O Vice-prefeito, Alcione Acácio, representou o prefeito Marden Júnior no evento. Ao discursar para o público presente na escola, ele interagiu com as crianças e chamou a atenção para os conhecimentos que os Bombeiros Mirins adquiriram sobre a prevenção a incêndios através da convivência mantida com o efetivo da Corporação.

E foi exatamente este exemplo e estímulo que o Tenente-coronel Augusto, comandante do 15º Batalhão, buscou ao convidar os Bombeiros Mirins de Goiânia para o lançamento em Trindade. “É uma cooperação em favor do meio ambiente”, frisou.

Ele lembrou que a parceria da Corporação com a Prefeitura engloba principalmente as secretarias que sofrem mais os impactos dos incêndios em vegetação, comuns nesta época do ano, ou órgãos que podem ajudar a reduzir esse impacto, como a área de Educação. “É uma união que ajuda tanto na parte preventiva, quanto no combate, porque as crianças fazem um trabalho fantástico, disseminando a cultura de prevenção de incêndios em vegetação”, finalizou.

O secretário da Educação de Trindade, Sérgio Sanches, concorda e reforça que, “começar pela criança, ajuda no processo de formação, inclusive cultural, para que a gente possa cada vez mais combater as queimadas, ter um planeta muito mais limpo e puro para nossa fauna, nossa flora, nossa sociedade”.

Ele lembra que a preservação do meio ambiente é um tema inserido no currículo da Rede Municipal de Ensino e destaca que todas as escolas receberão os conteúdos do projeto que conscientiza contra as queimadas.

De sua parte, o secretário de Meio Ambiente de Trindade, Roberto Badur, confirma que a campanha vai alcançar todas as 15 mil crianças da rede com panfletos que serão destinados às suas famílias.

“São informações que melhoram a educação das famílias. Nossas crianças formam um grande exército que atinge os lares de Trindade alertando sobre o incêndio urbano, um problema grave na nossa cidade”, reforçou.

Os panfletos são abordados nas escolas, com explicações sobre o conteúdo que contém tarefas especialmente para adultos na questão do combate, como o uso de sopradores,  mecanismo para combater incêndios florestais superficiais (vegetação rasteira, folhas, galhos e pastos), por exemplo.

As orientações mostram como ajudar: evitando fogo nas margens de rodovias, de quintais ou terrenos baldios, apagando chamas, jogando o lixo em locais adequados, entre outras ações.

Eles trazem informações locais importantes, como as proibições previstas em lei a respeito de queimadas, que são crime ambiental. Também têm alertas sobre o clima e a relação entre a baixa umidade com a elevada temperatura, como fatores que reforçam o risco de incêndio, além de telefones de contato com o Corpo de Bombeiros, o 193.

Trata-se de um convite para que o leitor se voluntarie, municiado de informação, para ajudar na prevenção aos incêndios florestais. Por isso, o panfleto relaciona este problema ao aquecimento global.

Também mostra as mudanças no ecossistema e a destruição até de bens públicos e privados como casas e redes de energia elétrica que as queimadas podem causar. Isto somado aos danos à qualidade do ar frente a doenças respiratórias, e à degradação dos solos.