Frutos de parceria entre Prefeitura, através das secretarias municipais de Indústria e Comércio e Assistência Social, e do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Retomada, recursos beneficiaram pessoas de baixa renda do Cadastro Único. Alunos tiveram aulas profissionalizantes gratuitas, certificados e dinheiro para iniciar o negócio
Terminou na manhã desta quinta-feira (06/12) a entrega dos certificados e cartões para moradores de Trindade que fizeram os cursos oferecidos em parceria entre a Prefeitura de Trindade e o Governo do Goiás. Além das aulas gratuitas, alunos de baixa renda do Cadastro Único tiveram acesso a bolsa qualificação de R$ 250 e cartões de crédito social variando entre R$ 1.600 até quase R$ 4 mil para iniciar a profissão.
O secretário de Indústria e Comércio de Trindade (SIC), Gustavo Queiróz, destaca o esforço da pasta e da Secretaria Municipal de Assistência Social na parceria com a Secretaria Estadual da Retomada para garantir os cursos no final de 2021. Em poucos dias foram inscritos mais de 300 jovens e adultos para a realização dos cursos que ocorreu em três Centros de Referência em Assistência Social (Cras) de Trindade.
Os alunos que não eram de baixa renda tiveram direito ao certificado de conclusão dos cursos. Os demais, após verificação da faixa de vulnerabilidade econômica e avaliação do perfil social (renda per capita, casa própria, etc), tiveram direito ao crédito social para comprar itens vinculados à qualificação profissional que concluíram.
Os valores variaram por curso. Para confeitaria, o crédito foi de R$ 2.091, para maquiagem de R$ 1.471; massoterapia foi no valor de R$ 1.324; beleza (manicure e cabeleireira) teve crédito de R$ 1.453; enquanto os alunos de corte e costura tiveram acesso a R$ 3.983 para os insumos e a máquina.
Alunos como Eva Vilma Tancredo, de 27 anos, residente no Setor Santa Fé, por exemplo, tiveram direito aos dois benefícios. Ela recebeu os R$ 250 da bolsa de qualificação e também um cartão com R$ 1.324 para adquirir os produtos necessários para iniciar atividade.
Desempregada, Eva estava sobrevivendo apenas como babá. Fez o curso de Massoterapia e agora vai comprar os insumos para atender na própria residência. “Estou animada, sonhava em trabalhar para eu mesma e agora tenho tive essa oportunidade tão boa”, disse, agradecida.
Já Elizete da Silva, 46, estava totalmente sem renda. Fez o curso de beleza para se profissionalizar como cabeleireira. Teve direito ao cartão de crédito social no valor R$ 1.453 e já iniciou a compra de produtos como piastra para alisar, shampoos, cremes e estava avaliando onde compraria o lavatório de cabelos. Elizete também vai montar o salão em casa mesmo para economizar.

